22 de nov. de 2007

“Coincidências” de Vogue

No Pense Moda os fotógrafos e os stylists participantes de mesas de debates tocaram num assunto-bafo: a coisa das referências literais na hora de se trabalhar imagens de moda aqui no BR, seja em revistas, seja em catálogos e afins. A coisa toda parece meio cíclica: eles (fotógrafos e stylists) reclamam que são sempre chamados pra repetir referências literalmente, dizem que os editores mostram editoriais/imagens feitos por profissionais incríveis fora do país e pedem pra reproduzir igualzinho. E falam ainda que não têm tanta liberdade pra propor coisas novas porque os editores dizem que os leitores “não estão preparados” ou que não vão entender.


Vogue Paris x Vogue Brasil: o editorial-matriz saiu primeiro na revista de lá de fora e foi republicado aqui nessa edição da Vogue BR - na mesma edição em que a versão brasileira saiu. Oooops.
Não tinham editores lá no Pense Moda na hora pra rebater ou pra debater, então a gente ouviu só um lado dessa história. Porque a gente imagina que eles poderiam reclamar que quem não traz nada novo são eles (fotógrafos e stylists!), ou que eles topam fazer o que é pedido sem reclamar ou sugerir outro caminho - não dá pra saber, né? Mas a gente imagina.


Vogue América x Vogue Brasil: relfetidas no espelho, com canudinho e tudo

O fotógrafo Bob Wolfenson chegou a dizer que é meio obrigação de editores e clientes em geral pedirem referências novas e frescas. Ele disse que é preciso que se produza imagens novas e inspiradoras até pra “educar” o leitor/consumidor, pra que cada vez mais todo mundo compreenda e saiba “ler” imagens de moda mais elaboradas, mais sofisticadas e moderninhas. A gente também acha, e também quer ser ‘educada’! Porque repetição faz com que o olho se acostume e se acomode, e a gente vai mesmo perdendo o jeito de decifrar códigos e elementos das imagens de moda que vemos - especialmente quando a Vogue repete tanto assim, ó:

Vogue América x Vogue Brasil - e aqui a gente tem um ‘plus a mais’: tem na revista dizendo que “o editor de moda Giovanni Frasson foi quem decidiu que um jardim tropical seria perfeito para destacar as cores do editorial”. A gente acha que quem decidiu isso foi o casal Inez e Vinoodh que fotografou o editorial-matriz na Vogue América, não foi não? E olha que a gente a-do-ra tudo do Giovanni!

Fonte: Oficina de Estilo

Editora lança livro “46 Livros de Moda...”


No dia 29 de novembro (quinta-feira) acontecerá o lançamento do livro "46 Livros de Moda que você não pode deixar de ler" na Livraria Cosmopolita em São Paulo. A editora Memória Visual convidou profissionais do mundo da moda para que escrevessem um depoimento sobre o livro de moda que traçou sua carreira. Quarenta e seis jornalistas, pesquisadores e profissionais especializados na área escolheram obras e textos que são referências para todos aqueles interessados em moda. Além dos depoimentos, “46 Livros de Moda...” conta com um índice organizado por título, além de verbetes sobre os autores.

21 de nov. de 2007

Fiep Criando Moda

Devido ao início das comemorações do Centenário de Imigração Japonesa no Brasil, que terá seu ápice em julho de 2008, o tema escolhido para o concurso foi “Cem anos de Imigração”, para homenagear a cultura japonesa e todas as contribuições à nossa nação. A arquitetura, os origamis e as lendas japonesas foram algumas das inspirações que moveram os 11 finalistas da 7ª edição do Concurso Fiep Criando Moda.

Ao som dos tambores do Taikô os jurados elegeram os três vencedores do concurso que mostraram suas peças durante um desfile para mais de 500 pessoas no dia 09 de novembro, no Moinho Vermelho.

O primeiro lugar ficou com o estudante da UEL (Universidade Estadual de Londrina) Cláudio Pádua Rodrigues que criou suas peças sob a temática “Habita-te”, tendo como inspiração a arquitetura tradicional japonesa. O segundo lugar ficou com Caroline Lima Coutinho, do Cesumar (Centro Universitário de Maringá), a estudante desenvolveu suas peças com a temática “Kawaii”, que em japonês significa “fofinho” fazendo uma alusão aos populares desenhos japoneses. Rafaella Rossival Powidayko, também da UEL, ficou com o terceiro, suas peças foram produzidas com o tema “Banzai!... em busca da árvore de ouro...”, relatando o sonho dos imigrantes em encontrar no Brasil a “a árvore de ouro”, como chamavam os pés de café. Este é o segundo ano que Rafaella conquista os jurados do concurso, na edição passada - que teve como tema “A era de ouro do Rádio” -, ela ficou com o primeiro lugar com o trabalho “O Vôo do 14 GHZ”.

O concurso é realizado pelo Sindvest, com o apoio do Bureau Senai Maringá, do APL (Arranjo Produtivo Local) da Confecção Cianorte/Maringá e do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, com o patrocínio da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), do Sebrae, da Prefeitura de Maringá e das empresas Helvetia Etiquetas, da MAB Fortuna, Malhas Menegotti, Rosset, Produtec e Outbraz.